Antes de almoçar no Burgo, tivemos ocasião de apreciar a magnífica paisagem ...
por onde corre a Ribeira de São João, ...
uma afluente do rio Arouce, por sua vez afluente do rio Ceira.
Pelo que soube, no Verão até proporciona umas banhocas...
na praia fluvial ali existente.
De seguida, entrámos no Restaurante típico Burgo...
com uma excelente apresentação...
muito agradável e acolhedor...
com uma decoração...
e disposição muito elegantes.
O seu Logotipo em vários locais como pratos e guardanapos é muito interessante.
Sentámo-nos e começámos por degustar umas entradas muito saborosas que incluiam chouriça, morcela. orelheira, bacalhau e azeitonas.
Após isto, foi-nos servido um cozido muito saboroso que era constituído por pedaços de várias carnes, alguns com muita gordura, eu diria, gordura a mais, couves e castanhas. Não havia batatas. Este é um prato tradicional já com alguns séculos de história e que justifica a ausência dos ditos alimentos pelo facto de naquele tempo não haver batatas na região nem no país inteiro. Só mais tarde, após a expansão marítima, é que as batatas vieram do Novo Mundo para a Europa e consequentemente, para Portugal.
E este menu foi servido dentro de trâs broas às quais tinha sido previamente retirado o miolo e que, posteriormente tinham sido levadas ao forno para tostar, penso eu.
A acomnpanhar as entradas e a refeição foi-nos servido o bom néctar da casa, aromático e muito agradável ao paladar.
Para a sobremesa, ecolhemos umas "maminhas" de noviça, um doce existente na casa, à base de claras de ovo, que estava muito saboroso mas um pouco doce demais, segundo a minha opinião. Achei graça aos "mamilos" que eram dois grãos de café torrado o que até foi muito bom porque, com o seu sabor amargo, acabaram por "combater" o muito doce do resto desta sobremesa.
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Por fim, tomámos café, pagamos, saímos para o exterior e iniciámos a subida até à Capela de Nossa Senhora da Piedade.
Pelo caminho encontámos o Castelo...
e deparámo-nos com outras vistas da Ribeira de São João.
Vimos a Fonte da Esperança...
e continuámos a subir.
Subimos mais um pouco...
lemos uma lápide que apareceu numa curva...
e chegámos à Capelinha de Nossa Senhora da Esperança.
Visitámos o local...
meditámos um pouco...
e iniciámos a viagem de regresso.
Ao descer ainda nos deparámos com uma lápide que informava ...
que toda aquela obra tinha sido feita por gentes daquela terra.
Fántástico!
O trabalho que deu fazer tudo aquilo para chegar lá acima.
Bom, foi uma tarde bem passada e eu gostei muito de conhecer aquele lugar onde nunca tinha tido a oportunidade de estar.
Valeu a pena.
