sábado, 29 de dezembro de 2012

Visita de Estudo a Conímbriga


 
  No dia 11 de dezembro de 2012, os alunos do 4º ano A do Colégio de São Teotónio de Coimbra foram fazer uma visita de estudo às ruínas da cidade romana de Conímbriga a fim de consolidarem os conhecimentos apreendidos acerca dos Romanos. 
 

Chegados lá, como ainda tinham tempo, lancharam, foram à casa de banho e até viram uma exposição de cerâmica em que os objetos, muito bonitos, eram todos pintados à mão.
 
 
De seguida fieram uma fila e prepararam-se para iniciar a visita...
 
 
  ... e começaram pelo Museu Monográfico de Conímbriga.

 
 
 
O guia, o senhor Carlos, que já estava preparado, levou-os para dentro e parou junto a um mapa onde predominava  o Mare Nostrum. À volta do Mar Mediterrâneo, todo o território adjacente era dominado pelos romanos. Era, na época, há dois mil anos, um povo muito poderoso.
 
 
Depois foram visitar outras partes do museu e viram lucernas...
 
 
... utensílios de cozinha...
 
 
... e muitos outros objetos.
  
 
Seguidamente dirigiram-se a outra dependência do museu e o guia mostrou-lhes a maquete de um edifício imponente. Era o "Forum". O que era mesmo importante  numa cidade  encontrava-se naquele lugar. Desde a parte religiosa até à parte política, tudo se concentrava ali
 
 
E a malta adorou ouvir a explicação do Sr. Carlos.

 
A seguir, o Sr. Carlos falou-lhes em politeismo, que significava a adotração de vários deuses. Os romanos eram politeistas. Mais tarde tornaram-se monoteistas, isto é, adoravam só um Deus. E isso aconteceu quando abraçaram o Cristianismo.
 
 
Depois levou-os a uma dependência onde havia lápides votivas que pertenciam a sepulturas que se encontravam na necrópole (cemitério) e, com os alunos, fez a tradução daquilo que lá estava escrito para português.

 
Num momento seguinte, sairam para o exterior.
 
 
Começaram por admirar um estrada romana, seguiram  e..l.

 
... pararam para admirar a casa de um homem importante da cidade de Conímbriga.
 
 
Foi certamente uma casa de luxo, teria dito o guia.

 
O "Jardim dos Repuxos" é uma prova disso.

 
O revestimento do chão das dependências era impressionante.
 
 
Os romanos admiravam a cultura. Espetáculos teatrais não lhes faltavam como se pode verificar observando este anfiteatro que se encontrava na cidade.
 
 
 
O Forum também ocupava um lugar de destaque na cidade de Conímbriga.
 
 
Os romanos davam muito valor à água. Era um povo que cultivava a higiene. Construiram aquedutos para a levar para onde precisassem dela.
 
 
E um lugar onde ela era mesmo muito precisa era o balneário.
 
 
No balneário, para tomar banho, os romanos passavam por três situações: Uma primeira com água quente, o "caldarium" para abrir os poros da pele, uma segunda com água morna, o "tepidarium" para uma lavagem propriamente dita e uma terceira com água fria, o "frigidarium" para refrescar e terminar  este  processo de higiene.
 
 
 
E pronto. Depois destas explicações todas, a visita tinha chegado ao fim.
Despedimo-nos do Sr. Carlos, agradesemos-lhe a gentileza e a paciência que teve connosco e viemos para Coimbra.
Foi uma manhã muito bem passada  e os alunos ficaram satisfeitos com o que viram e com aquilo que aprenderam ali.
 
 
      Luís Trindade
 
 
 
 

 


 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 15 de julho de 2012

Visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, ao Mosteiro de Alcobaça e Nazaré

No dia 14 de julho de 2012, os funcionários docentes e não docentes do Colégio de São Teotónio foram fazer o já há muito tradicional Passeio de Final de Ano Letivo.
Desta vez foram  até ao local onde se travou a tão importante Batalha de Aljubarrota, ao Mosteiro de Alcobaça e ainda tiveram tempo de dar um "salto" até à Nazaré.
Saíram do Colégio por volta das 8h:45min e pararam na área de Serviço de Leiria.


Nesse local, tomaram uma cafezinho...


... e daí seguiram viagem até ao ...


... Centro de Interpretação...


... da Batalha de Aljubarrota.




(Ainda houve tempo para uma "pose" simpática!)




Entraram e, logo à entrada, depararam-se com uma vala igual às que foram usadas na citada Batalha de Aljubarrota 


A monitora de serviço recebeu-os e, logo de seguida, começou a explicar~lhes como se tinha mesmo passado a dita Batalha.


Todos estiveram com muita atenção.


De seguida foram ver um filme, muito bem elaborado,  com recurso a vários  elementos multimedia sobre a batalha que todos acharam fantástico.
                                         

  
Depois foi  mostrar-lhes uma sala onde era possível ver fragmentos de crâneos dos combatentes na dita batalha e da forma como tinham sido atingidos.



A seguir  levou-os a ver algumas das armas usadas na batalha. Esta que ela está a mostrar servia apenas para fazer golpes na pele e enfraquecer o opositor nomeadamente nas lutas a cavalo. O sangue escorria por uma pequena depressão existente no interior da espada. Ah! É verdade. Esta espada não tinha bico.


Depois desta explicação saíram para o "Campo da batalha". Viram a capela de São Jorge mandada erigir por D. Nuno Alvares Pereira como agradecimento pela vitória desta batalha tão importante para o futuro de Portugal.


Observaram cenas da batalha através de visores que estavam estrategicamente instalados, ...


... viram o campo onde estavam as "covas do lobo", que eram armadilhas para o opositor...


... e, até, viram uma réplica da bandeira Nacional que foi usada naquela contenda.


Daí saíram e foram  para o restaurante "A Quinta do Pinheiro".


Alguns dos elementos do grupo ficaram a descansar enquanto esperavam pela hora da entrada no estabelecimento para a tão esperada refeição.


Entraram na sala e verificaram que tudo estava com um aspeto irrepreensível.


O Almoço decorreu  em forma de Bufett, o que agradou a todos.


Depois da refeição ainda estiveram um pouco à conversa. Mas era chegada a hora de partir e dirigiram-se para o...


... Mosteiro de Alcobaça onde o professor Filipe fez uma apresentação muito interessante do edifício. Foi a primeira edifícação de cariz Gótica em Portugal.


Entraram no edifício e aguardaram. Estava a decorrer um casamento.


Depois dirigiram-se à cozinha onde admiraram a sua grandiosidade. "Nem sempre foi assim", disse o professor Filipe. No século XVIII o Papa Alexandre VI permitiu que os frades Beneditinos pudessem comer carne três vezes por semana e, consequentemente, a cozinha foi aumentada. Já se lá podia assar um boi inteiro.


A higiene não era ignorada. O "lavatorium" estava ali mesmo ao lado para isso mesmo. Lavar as mãos era importante.




Depois foram ver outras zonas do Mosteiro.


Viram salas onde estavam "imagens" de  sacerdotes, bispos e outros.


Viram o dormitório onde não havia, praticamente, privacidade... 


... e viram os claustros, o do silêncio e este que a foto acima testemunha onde era possível trocar opiniões.


Dali rumaram à Nazaré onde estiveram próximo do "Sítio".



A seguir foram até uma esplanada nas redondezas e tomaram uma bebida. Por volta das 19h:45min, regressaram a Coimbra onde chegaram pelas 20h:55min.  

Foi um dia muito bem passado.

Parabéns à organização.